Brasileiro acusado de matar companheiro francês em Portugal vai a júri popular
- Quarta-Feira, 10 Dezembr
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Sede da Justiça Federal do Rio Grande do NorteJFRN/DivulgaçãoAcontece nesta quarta-feira (10), em Natal, o júri popular do brasileiro Alexsandro Nascimento da Silva, acusado de matar o companheiro dele, o francês Serge Albert Pierre Yves Claude, de 56 anos, asfixiado na cidade de Lisboa, em Portugal, no ano de 2019. O brasileiro foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto qualificado. Alexsandro, que é potiguar, pode pegar até 41 anos de prisão pelos crimes, caso seja condenado.📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsAppApós o crime, o réu fugiu para Natal. O caso chegou à justiça brasileira após o Ministério Público português solicitar cooperação jurídica internacional às autoridades brasileiras.Em agosto de 2024, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte, que acompanhava o caso desde o início, formalizou a denúncia contra o potiguar.Segundo a denúncia do MPF, Alexsandro Nascimento fugiu para Natal após o crime, mas seguiu atualizando as redes sociais de Serge Albert com publicações, mensagens e telefonemas na tentativa de despistar as autoridades e pessoas próximas da vítima.🔎 O júri popular é a forma de julgamento dos crimes dolosos contra a vida, no Brasil, e inicia com o sorteio e escolha do Conselho de Sentença, formado por sete jurados, cidadãos comuns que decidirão sobre a culpa ou inocência do réu.Veja os vídeos que estão em alta no g1O crimeSegundo a denúncia do MPF, o réu, Alexsandro da Silva, na época com 22 anos, matou o companheiro por asfixia e ocultou o cadáver na casa onde os dois moravam. O corpo da vítima foi encontrado na despensa da residência, após o proprietário do imóvel acionar o Corpo de Bombeiros, pois não conseguia contato com o francês para cobrar o aluguel.O potiguar também foi acusado de furto qualificado pois se apossou e vendeu diversos bens de valor da vítima, incluindo um relógio Rolex, negociado por aproximadamente R$ 18 mil na época. O acusado também repassou itens de estoque de uma loja do francês, que havia sido fechada pouco antes do crime, como malas, cintos e sapatos, por mais de R$ 9 mil.Vídeos mais assistidos do g1 RN
